quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Cochabamba

Olá todos!!! Antes de mais nada peço desculpas pela demora em fazer um novo "post", mas a vida por esses lados anda corrida. Muita coisa pra fazer, e o tempo livre é basicamente para um descanso na cama quando possível, descanso aliás que é muito mais rotineiro nos ônibus que pegamos para nos deslocarmos entre as cidades.
Pois bem, os escritos desse momento dirao respeito aos dias que passamos em Cochabamba. Depois de quase 40 horas de viagem em 2 ônibus e vindo diretamente de Assuncao, chegamos à cidade bem cedinho e com o hostel devidamente reservado, um bom hostel onde nos dividimos em duplas, com quartos privados, fato a se comemorar em uma viagem dessas. Após o check-in, um merecido descanso por parte de todos nós, que apenas fomos conhecer de fato a cidade, em uma saída à procura de uma boa refeiçao, tao merecida quanto o descanso.
Confesso que nao esperava muito da cidade, mas após uma breve saída como dito anteriormente, percebi um ar histórico na cidade, que trazia consigo diversas construçoes da época colonial. Ruas estreitas, um povo de certa forma receptivo e muito trabalhador davam o tom do local.
Após uma boa caminhada por Cochabamba, pudemos de fato confirmar a razao de seu ar histórico, percebido tanto em praças quanto monumentos, como o de Simón Bolívar. Logo de cara vimos que havia certos "souvenirs" em comemoraçao aos 200 anos de independência do país, cujo havia sido comemorado ano passado, mas ainda com muitos anúncios acerca do fato histórico. Ao perguntar em um local de informaçao turística, soube que a comemoraçao se dava pelo levante ocorrido na praça 14 de setembro à 200 anos atrás, onde teve início uma luta popular contra o domínio espanhol, luta essa vencida pelos bolivianos, tomando assim o poder da cidade, fato que ocorria simultaneamente em várias cidades da Bolívia e América.

No segundo dia e último na cidade, visitamos o museu arqueológico, que possue boas explicaçoes sobre algumas civilizaçoes que habitaram os Andes. Dentre essas a civilizaçao Tiwanaku, datada de 1600 A.C. à aproximadamente 600 D.C, mas nao me alongarei muito agora nessa civilizaçao, porque é um assunto que merece uma melhor explicaçao, inclusive com fotos de uma visita nossa ao sítio arqueológico da sua principal cidade. Também nesse dia pudemos visitar o Cristo da Concórdia, algo parecido com o Cristo redentor da cidade do Rio de Janeiro. Uma visita satisfatória, com uma bela vista da cidade e da parte oriental dos Andes (também conhecida como cordilheira real, sendo que a parte ocidental é conhecida também por cordilheira branca, por seus vários picos nevados).
Para uma pasagem rápida achei que vale a pena a estadia, para um conhecimento histórico da Bolívia. É uma cidade relativamente moderna, pois vimos grandes avenidas com carros de luxo andando por elas, assim como bons restaurantes, mas como está ficando rotineiro meu friso sobre as contradiçoes das cidades da América, fica combinado que nao vou mais falar sobre isso, peço que infelizmente esse fato que parece ser regra ja fique subentendido.
Obrigado. Em breve um looongo "post" sobre La Paz.

Caio Fernandes
(Ônibus em Cochabamba, extravagância observada em toda a Bolívia)

(Contrastes...)

(Vista do alto do Cristo da Concórdia)

(Cristo da Concórdia)

(Adeus Cochabamba!!)

Um comentário:

  1. só uma correção a independência não foi a 200 anos foi em 1825, sendo assim 187 anos.

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