quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Asuncion

Hola personas!!! Apòs 5 horas de viagem estamos aqui, em Assunciòn. De Ciudad de Leste pegamos um ônibus de dois andares e com isso sentamos nas quatro primeiras poltronas do segundo andar, isso nos possibilitou uma observaçao muito grande das estradas e pequenas cidades atè a capital. È engraçado, a todo momento hà motos em pèssimo estado sem placa nenhuma, sem lanterna e ninguèm usando capacete, por muitas vezes inclusive, motos com três pessoas, eu e Marcos, que demoramos a dormir, riamos muito vendo cada moto que passava. O Paraguai è um paìs muito pobre, mas vendo as pequenas cidades tive uma surpresa, eram cidades muito limpas e organizadas. Ontem, dia 9, foi um dia muito longo, apòs chegarmos aqui pudemos aproveitar o dia todo e aì foi uma andança por tudo. Eu e Thiago andamos na regiao do nosso hotel, è uma regiao portuària, porèm da a impressao que seu auge jà foi hà muitos anos, dando agora uma aparencia, de tao deteriorada que està, de fim de guerra. Mais tarde fomos ao centro, porèm era domingo e estava tudo fechado, somente hoje estamos tendo uma real visao de como è esta cidade e ela se revelou ser muito parecida, assim como suas pessoas, com Curitiba. No meio da tarde descobrimos um clube privado que fica provavelmente numa Ilha e as pessoas se aglomeram no porto esperando uma balsa para pegar a todos e levar là. Jà que vimos tanta gente indo là resolvemos matar a nossa curiosade. Fomos, ficamos uns 15 minutos e jà pegamos o barco de volta, a cidade estava tao vazia por isso, todos vao para là.
Bom, por hoje è sò, estamos muy cansaditos e escrever agora nao è muito convidativo. Hoje compramos lembrancinhas paraguaias, estou levando uma cachaça paraguaia, diz que è bom nè, vamos ver. Hoje pegaremos ônibus a Sta. Cruz de La Sierra, serao vinte horas de viagem. Tchau a todos.


Felipe


¿Hola que tal? Bom meu povo, peço desculpas pela demora de mais um parecer sobre a viagem que se segue, mas cá estou novamente para uma breve reflexao agora acerca da cidade de Assunçao.
Logo na chegada, assim como parece ser no Paraguai e na América Latina inteira, os contrastes aparecem, carros importados dividem espaço com crianças pedindo dinheiro na rua e por ai vai.
A cidade em si se apresenta de forma um pouco deteriorada, fazendo com que às vezes tenhamos a sensaçao de uma cidade que acabou de sofrer consequências de uma guerra, com muitas contruçoes abandonas e quebradas, o que na minha modesta opiniao deixa a cidade com uma beleza um tanto triste, o que admiro bastante apesar de lamentar.
O planejamento em si da cidade é bom, bem fácil de se locomover, principalmente quando se faz uso da enorme, barulhenta, antiga e altamente poluidora  frota de ônibus.
O povo é extremamente cordial, desde os mais velhos quando solicitados a nos passar alguma informaçao, até às crianças, que tivemos um contato muito legal perto do hotel onde estávamos, que era um bairro bem humilde, e que ao pedir para tirar foto de um "chico" que brincava em sua bicicleta, o mesmo abriu um largo sorriso, e logo após a tímida pose, foi chamar uns amigos para conversar também, e tiramos uma foto memorável de um momento inesquecível da viagem. Nao contentes, ao irmos embora, brincamos com um cachorro que estava na rua. Os meninos entao pegaram um pequeno cachorrinho que habitava a casa deles, e vieram correndo para mostra pra gente, com um brilho de felicidade incrível no olhar.
Por fim, pelo fato do Paraguai ter passado pelo período ditatorial mais longo da América (35 anos no governos Stroessner) e 60 anos de governo pelo partido colorado (que era o mesmo da ditadura, e que mesmo após a abertura do país continuou no poder atè 2008, se caracterizando como o país que mais tempo foi governado por um único partido ininterruptamente), pensei que veria uma capital ainda com muito mais resquícios desse período do que realmente há. O tom de liberdade tanto dos visitantes quanto dos moradores parece ser predominante, e nao parece ser necessário uma gama de militares ou policiais para fazer de Assuncao uma cidade um tanto quanto pobre, porém, segura.
Obrigado.
Obs: Nesse momento estamos em Cochabamba, 2500 metros de altitude e uma bela vista dos Andes. Em breve mais sobre a Bolívia.

Caio Fernandes

 (Em frente a um clube, onde se pega uma balsa para chegar, sendo necessário cruzar o rio Paraguai)

 (Thiago em um dos inúmeros grafites da cidade)

(Pálácio do Governo)

(Vista do nosso hotel para a cidade a noite)

(Tráfego e ônibus das cidade)

(Arnaldo na primeira foto descrita no "post")

(Segunda foto descrita, já com seus amigos)

(A última foto com o cachorro)

2 comentários:

  1. Caio, primo companheiro da Geografia!!
    Amei a iniciativa de conhecer e postar as fotos da América Latina. Lembrou-me Che Guevara em sua juventude, ao querer conhecer a mesma América.
    Acompanharei seus posts e fotos aqui de Guaru City!!!
    Boa viagem!!

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  2. AAhh!As fotos ficaram muito boas, e as narrativas também.É ótimo poder acompanha-los, e poder ver como estão (principalmente o Fefê,haha),ameniza a saudade^^!

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